quinta-feira, 31 de março de 2011

Popularidade exige estratégia?

Barack Hussein Obama Jr. é filho do queniano Barack Obama e da norte-americana Ann Dunham .Casou-se em 1992 com Michelle e tem duas filhas. Teve sua trajetória extremamente marcante. A partir das evidências de que a economia norte-americana entrava numa crise de proporções ainda não dimensionadas, o que desgastou definitivamente o presidente George W. Bush e o Partido Republicano, Obama começou a se impor sobre o adversário John McCain nas pesquisas de opinião pública. Em novembro, Obama venceu o concorrente e foi eleito o 44o presidente dos Estados Unidos, sendo aclamado como o primeiro negro a governar o país.          
    Ao passo que as expectativas da posse, que era “acompanhada” por 90% de aprovação, estavam em demasia, como se o atual presidente tivesse super poderes e resolvesse todos os problemas e crises dos Estados Unidos da América num piscar de olhos, Obama perdeu aquela aura de agente da transformação aos olhos da população. De acordo com levantamento do “Daily News”, a popularidade de Obama já está tão baixa, que já é menor que a do ex-presidente George W. Bush. E a cada semana as últimas notícias nos jornais americanos comprovam que a maioria da população rechaça o atual presidente.       
    Com o objetivo de melhorar sua reputação e aumentar sua popularidade na America do Sul, Barack Hussein Obama desembarcou no último dia 20, no Brasil. Para atrair a atenção dos brasileiros com sua visita Obama promoveu uma campanha de massa, ate mesmo usando brindes, como por exemplo, um Ipad e um Iphone para o autor da melhor mensagem de boas vindas para o presidente.      
    A Casa Branca também usou programas populares na TV para fazer a divulgação da chegada do presidente no Brasil. Ele encontrou-se com a presidente Dilma Rousseff em Brasília para fazer acordos bilaterais, o que demonstra bastante interesse do Brasil em se tornar membro permanente no Conselho de Segurança da ONU.            
    Enquanto isso Obama tem enfrentado problemas com a Líbia, devido a uma informação que diz que o presidente não descarta a possibilidade de enviar equipamentos militares aos rebeldes líbios, com o objetivo de derrubar o ditador Muammar Kadhafi. Exatamente no dia em Obama se encontrava em Brasilia ele mandou de Brasília o OK dos Estados Unidos para iniciar a guerra de agressão contra a Líbia. Assim desagradando o Brasil e o desonrando ao declarar guerra em um pais que tem como principio a solução pacífica dos conflitos internacionais.         
    As idéias de Maquiavel,de que um príncipe tem que ter idéias contra ou a favor a algum assunto se chocam com as ações do presidente dos EUA,que muitas vezes se manteve neutro  à algumas opiniões e principalmente a de que um príncipe tem de ser temido e ao mesmo tempo amado, se encaixam perfeitamente na carreira de Obama.Por ser o primeiro presidente negro dos EUA, Obama já arrancou olhares mais atentos da população mundial desde o dia de sua candidatura e conforme o tempo foi se passando, conseguiu conquistar a afeição do mundo com sua simpatia. Porém, no mesmo dia em que o Brasil e o mundo pararam pra ver Obama e sua família visitando nosso país, dentro de seu carro blindado ele passou a ser o homem mais temido pelo Oriente Médio ao permitir que as tropas americanas invadissem a Líbia. Portanto, as idéias de Maquiavel defendem que não se pode ser amado ou temido, tem que ser amado e temido para que um Estado seja governado adequadamente e Barack Obama, um dos homens mais poderosos do mundo, foi uma das provas de que essas idéias são realmente importantes e úteis.

6 comentários:

  1. Acho que o Obama não soube lidar com a fortuna (segundo Maquiavel, adventos predestinados a acontecer na vida do homem). Apesar de ele ter ganho o cargo de presidente dos Estados Unidos e, no início de seu mandato ser ovacionado pelo mundo inteiro, sua popularidade declinou nos últimos anos. Não acredito que o presidente, antes amado, tenha passado a ser temido após a invasão nos países do Oriente Médio. Acredito que os sentimentos predominantes são o ódio e a desesperança, principalmente depois da morte do Osama Bin Laden. Seu governo tem sido bastante criticado e, pelo menos agora, ele não é considerado nem eficaz, nem carismático, ou seja, não é um príncipe virtuoso.

    Gabriela Ingrid
    RA00095355

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  2. Achei interessante a parte do "como se o atual presidente tivesse super poderes e resolvesse todos os problemas e crises dos Estados Unidos da América num piscar de olhos". O clima que se estendia nos EUA após o governo Bush era de total desesperança política e econômica por parte da população.
    Talvez a morte de Osama Bin Laden não tenha tornado Obama temido pelo seu povo e as diversas nações, já que o assassinato era uma vontade mundial, da nação norte-americana e que vinha desde o governo Bush.
    De acordo com Maquiavel, quem se torna príncipe através do povo deve conservá-lo seu amigo.
    Mesmo com a morte de Bin Laden, Obama não se tornou amado pelo seu povo, já que a aprovação de seu governo vem decaindo e a economia deixa a desejar. Não podendo ser considerado portanto um príncipe virtuoso. Por mais que ele teve êxito em chegar ao poder e ser amado pelo seu povo, manter-se têm se tornado difícil
    Adorei o blog.

    Bianca Beneduzi Ferrari
    RA00096764

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Bem lembrada a ideia de Maquiavel sobre o amor e temor ao príncipe ao se referirem a Barack Obama. Acho que o presidente procura através de suas atitudes ser amado, já cheguei a ver um comentário de um democrata e entusiasta do presidente Obama que o que lhe falta é a atitude forte e destemida. O que falta nele que o antigo governo tinha é a atitude de falar "você não gosta? problema seu, assim a gente julga melhor para a nação e assim será", acho que Obama tenta agradar todos os lados e acaba perdendo um pouco do respeito, daí a queda na aprovação. Como Maquiavel aponta, é necessário ser amado E temido, mas se for pra escolher apenas um, que seja temido.
    Acho que como presidente para a nação americana ele possui apenas um lado, do príncipe amado. Para a nação internacional, no entanto, acredito que o temor venha dos EUA como nação, como uma nação imperialista e forte internacionalmente, não necessariamente da figura do Obama. Como um presidente para a nação dele, também não o considero virtuoso.

    Parabéns pelo blog, meninas!

    Larissa Serpa RA00099053

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  5. LARISSA PAVAN RA00095338

    Acho que ainda é cedo pra concluir se o governo de Obama teve ou não êxito, pelos seguintes motivos:

    Segundo Maquiavel, se o príncipe nãochegou ao poder pela hereditariedade ou por meio de crimes, ele teve ajuda do povo. No caso de Obama, não só do povo norte-americano, que efetivamente o elegeu, mas do mundo. Havia uma esperança de melhorias após anos sucessivos de insatisfação com o governo Bush. Assim, o atual presidente conquistou o cargo sendo amado pela população, usando a fortuna a seu favor.
    Entretanto, em 2011, a morte de Osama Bin Laden, embora tenha tranquilizado os norte-americanos, causou revolta mundial. Sem direito a defesa e nem a um julgamento justo, ferindo os princípios dos Direitos Humanos, Bin Laden foi assassinado pelo poderoso exército dos Estados Unidos. Para Maquiavel, Obama foi virtuoso, já que foi capaz de derrotar o inimigo com seu próprio exército, sem necessitar de ajuda externa. A opinião pública discordou, e passou desgostar de Obama (e não a temê-lo, como propunha Maquiavel).
    Portanto, o governo de Obama deve ser julgado a partir da visão do povo dos Estados Unidos e da população mundial. Logo, a avaliação só poderá ser feita ao analisar a situação que Obama deixará os Estados Unidos quando terminar seu governo.

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  6. Eu acho que Obama não é temido como se descreve no texto da mesma forma que não é amado. Ao começo Obama se apresentava como uma resposta aos graves problemas do pais e ele eu esperança a classe media e as classes mais humildes dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, o terror que o mundo tem para com Obama é pelo poder e influencia que o país que ele governa tem. Eu acho que Obama não é um bom exemplo do príncipe de Maquiavel. Eu acho que especialmente agora, é muito difícil que um político seja temido. Em 1513, quando Maquiavel escreve esse livro, as pessoas com poder sim eram temidas, mas agora a maioria das ações estão reguladas por organismos internacionais, as relações com outros países etc. Mesmo que uma pessoa tenha o título de presidente, não é exactamente o príncipe que Maquiavel descreve, porque na realidade não tem a quantidade de poder necessaria para ser tal principe.

    Ane Miren Perez

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